terça-feira, 21 de abril de 2009

oásis - 2003



Não. Poema algum bateu à minha porta,
nenhuma poesia me veio visitar.
Apesar do encontro marcado de toda madrugada,
três e meia da manhã e nada, ninguém.

Escrevo apenas para registrar tua ausência, poesia,
eu que nunca esperei por ti.
Ao contrário, tu sempre me surpreendeste
em tardes cinzas, em noites vagas.

Ou então, poesia, ilusão
oásis
e tudo não passou de miragem
que eu tenho querido mirar.

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